quinta-feira, 20 de março de 2008

Mais uma outra CEI negada

Por: Felipe Malta
Militante político


Novamente os vereadores impedem a investigação de irregularidades no governo PMDB/PT

Os escândalos aumentam a cada semana no governo do prefeito de Taubaté, Roberto Peixoto, numa aliança “ética pública” do PMDB/PT. Enquanto a turma dos “400 mil” comemora mais uma “vitória” a população taubateana vai descobrindo que a democracia é uma encenação de farsas.

Nesta cidade ninguém duvida de mais nada, tanto das manobras políticas quanto dos gastos indevidos do prefeito Roberto Peixoto. A denúncia saiu no Jornal Contato (22 a 29 de fevereiro de 2008), na qual estampava “Dinheiro do FUNDEB usado para limpeza urbana”, isto é, dinheiro que deveria ser usado para a educação e valorização dos professores vai sendo utilizado para outras “cositas más”, já que o Fundeb é um Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica a qual o governo disponibiliza aos municípios para a área da Educação.

O que ocorre em Taubaté não é diferente dos demais municípios brasileiros que são administrados por uma corja com interesses próprios e atrelados até os dentes aos interesses econômicos de determinados setores da sociedade, que em nada tem com a da maioria da população, que ganha seu salário-mínimo de fome e trabalham exaustivamente para alimentar uma pequena camarilha de parasitas. Portanto, não é uma invenção do Roberto Peixoto, mas ele utiliza-a e conta com apoio de um grupo de vereadores atrelados à “ética pública” das alianças oportunistas.

Segundo a reportagem do Contato, uma das empresas que recebem dinheiro da Educação para a limpeza de ruas, que em nada tem a ver com professores e suas funções, é a empresa L.C. Augustinho Transportes ME, que foi criada em 2000 no intuito de prestar serviços em relação ao transporte e partir dessa data já contava com uma “parceria” com a Prefeitura de Taubaté. No ano de 2006, a empresa resolveu não apenas exercer as atividades em transportes, mas também em paisagismo, flores, um ramo totalmente oposto ao que exercia e exerce. Quando as coisas começam a se enrolar está na hora de investigar, só que...
Não é assim que os vereadores governistas pensam. Um deles é o Valdomiro Silva que foi taxativo: “NÃO VOTO EM CEI!”, “NÃO QUERO INVESTIGAR NINGUÉM”, “SE ESTIVEREM QUERENDO PROVAR QUE O PREFEITO METEU MÃO NO DINHEIRO, ABRE INQUÉRITO POLICIAL, MANDE PARA A PROCURADORIA”. Só que esqueceram de dizer ao pastor, que também é vereador, que a função do Legislativo é supostamente esta de fiscalizar o executivo, e não ficar aumentando seus próprios salários em 150%.

Não foi apenas esta pérola anunciada na Sessão da Câmara, na última terça-feira (18), outra surgiu da pessoa que se diz representar os professores e preside a Comissão da Educação. Segundo a vereadora Pollyana o dinheiro do Fundeb foi gasto na Educação porque está escrito em algum lugar que os salários dos professores “contaria” como “verba do Fundeb”. Só esqueceram de dizer à professora, que também é vereadora, que o dinheiro recebido pela empresa de paisagismo era do Fundeb, conforme consta no Proc. D15542.

Com isto, votada pela quase maioria dos vereadores, o pedido de abertura da CEI foi negado: mais uma que foi chutada para escanteio pela dita democracia de bolso furado tupiniquim.
Enquanto todas estas manobras contra a população taubateana são feitas outros políticos aproveitam e fazem alianças oportunistas. O caso típico é do “político ético”, Joffre Neto, que para se fazer engolir sua aliança “ética pública” com o Império Ortiz, ele usou de um discurso nada ético, criando uma nova teoria política na qual ele profetizava que “a política do interior não passa pelo crivo da ideologia. Aqui o que vale é a ética pública” (Jornal Contato, 14 a 21 de março de 2008). A absurda idéia é que os partidos políticos, que possuem suas sedes nos municípios são autônomos, independentes do Partido como um todo. Para compreender melhor seria o mesmo absurdo que dizer que o padre não tem a mesma ideologia do Papa, que a Igreja Católica é uma coisa e igrejas outra, portanto o que uniria os padres não é uma ideologia religiosa católica, mas sim a “ética” individual deles. Joffre Neto atribui à política municipal uma “ética pública”, sem a ideologia, alimentando ainda mais os conluios e as manobras politiqueiras dos vereadores que se alinham pela “ética pública” e não por uma ideologia de interesses de determinados setores da sociedade; interesses burgueses.

Estas artimanhas de conluio, de aliança, de pessoas que um dia é seu “inimigo”, no outro faz juras de amor mostram na verdade que a pluralidade que formam a democracia é nada mais e nada menos que uma grande farsa, um engodo para usurpar mais o dinheiro do trabalho penoso da maioria da população que sobrevive com extrema dificuldade, aqui e em todo mundo.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Os vereadores de Taubaté dão o golpe do vigário nos taubateanos


Por: Felipe Malta.
Economista e militante político.


Os vereadores-agressores de Taubaté resolveram aplicar mais um golpe contra a população taubateana transformando o reajuste inflacionário no dobro da inflação


A matemática é exata e é uma ciência, portanto ela é uma ciência exata. Não importa se é hoje ou no tempo de Pitágoras (séc. I a.C.), mas a soma dos quadrados dos dois catetos, num triângulo retângulo, é sempre ao quadrado da hipotenusa (a²+b²=c²), em outras palavras, a soma de 1 mais 1 sempre será igual a 2 (1+1=2); e continuará sendo daqui mil anos. Por isto ela é uma ciência e é exata, com ela toda a engenharia e arquitetura das coisas se projetam com perfeição.

Todavia, já naquela época homens corruptos faziam a conta “1 + 1 = 3”. Não é culpa da matemática, mas sim do egoísmo humano atrelado aos interesses pessoais e particulares para poder tirar mais proveito contra a maioria da população. Este golpe milenar ainda é praticado largamente pelos políticos.

Em Taubaté não seria uma exceção, ao contrário, é a tática predileta deles para dar o golpe do vigário na população. Funciona assim.

Na Câmara de Taubaté os vereadores agressores votaram um aumento nos seus próprios salários. Para eles, não é aumento, mas reposição inflacionária na perda que tiveram de 2001 à 2007. Só que a inflação pelo IGP-M deste período foi de 65,53, mas eles aumentaram seus próprios salários em 69,56%, ou seja, acima da inflação.

Não é este o golpe. A arte de roubar o dinheiro da população vai muito mais além que este diferencial minúsculo.

Em 2000 o salário dos vereadores era de R$2.181,82, em 2001 eles não tiveram nenhum aumento, mas em 2002 tiveram 10% de aumento, em 2003 tiveram 9,55%, em 2004 mais 10% e em 2005 7% de aumento, isto é, no ano de 2005 o salário dos golpistas estava em R$3.094,57.

Em 2006, os ditos “representantes do povo” não tiveram aumentos porque eles queriam AUMENTAR EM 11,1% SEUS PRÓPRIOS SALÁRIOS, mas foi proibido pela Justiça. E em 2007 um aumento de 4%, resultando em R$3.218,35. Os dados percentuais foram retirados da Câmara, aí é só fazer continhas e se chega a idéia do golpe.

Com o último aumento de 69,56%, o salário dos golpistas foram para R$5.457,03. Nisto que se encontra o golpe, entenda por que:
O atual salário (R$5.457,03) menos o valor de 2001 (R$2.181,82) dividido pelo salário de 2001 (R$2.181,82), multiplicado por 100, obtém, em percentual, o aumento do atual salário dos vereadores agressores; o resultado é 150,11%.

Alguém irá dizer: “Eles disseram que o aumento era de 69,5% de perda inflacionária, a qual foi explicada no texto que a inflação do período era de 65,53% do tal IGPM e agora vem dizer que é 150,11% o aumento? Que matemática é esta?” É a matemática dos pilantras que a população votou. Não culpa a matemática, mas sim os golpistas que querem roubar a população.

Não há segredo. Os dados são impossíveis de serem contestados, já o golpe é facilmente desmascarado.

No final de toda manobra eles obtiveram um aumento real de 85%, apesar deles alegarem que é “reposição inflacionária” na verdade é aumento de salário; roubam a população e agem como se nada tivesse acontecido.

Para a reposição inflacionária o salário dos vereadores passaria para R$3.611,57, isto é, se pegar este valor (3.611,57) e subtrair pelo salário de 2001 e depois dividir por este mesmo salário de 2001 terá a variação exata de 65,53%, o mesmo índice inflacionário do IGPM. Todavia, este aumento “justo”, referente à inflação do período, seria de 12,22% e não os 69,56%, mas “justo” até certo ponto, porque a maioria da população brasileira vive de salário-mínimo de fome; Ao invés deles lutarem por melhores condições a si próprio, já que possuem conta celular paga, conta combustível paga, conta gravata paga, conta paletó paga etc. deveriam é lutar por aumento dos trabalhadores.

Só para ter uma comparação, em 2001 o salário mínimo de fome era de R$180,00 e em 2008, aprovado recentemente, o salário é de R$412,42; um aumento de 129,12%, mas as próprias entidades mostram que o salário mínimo ao trabalhador deveria ser mais de R$1.500,00, ou seja, a população ganha 3 vezes menos o recomendado para sobreviver e os vereadores ganharão mais de 3 vezes acima deste valor; além deste golpe, eles agridem munícipes, impõem a censura e muito mais...

Estão novamente dão o golpe na população e roubando o nosso dinheiro. Alegam que o salário deles é o mais baixo dos vereadores da região, mas não falam que o salário do brasileiro é um dos MAIS BAIXOS DO MUNDO.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Editorial: Valores em ruínas


Por Luciana Gianesini

A problemática da violência sexual contra a mulher não é recente. Desde os mais remotos relatos históricos, os próprios valores culturais dão conta de relegar a mulher a uma condição social inferior a do homem. Agravada pelo ‘instinto’ e pela notória superioridade da força física masculina em relação ao sexo oposto, a ação violenta encontra, freqüentemente, barreiras à sua identificação precoce, prevenção e combate.
Em um país como o Brasil, tão ricamente povoado, com sua miscigenação racial e cultural, caracterizado no exterior como um país receptivo, livre de preconceitos e tabus, chega a ser difícil acreditar que os índices de violência sexual, especialmente contra a mulher, sejam tão altos. Mas o mais difícil é crer nas principais causas do problema.
Engana-se quem pensa que os estupros e demais casos de atentado violento ao pudor (penetração anal, toque e outras ações de conotação sexual não-consentidas) ocorrem predominantemente em locais ermos e entre pessoas de classe baixa. Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) revelam que grande parte das ocorrências se dá no próprio ambiente doméstico das vítimas, independente da sua condição sócio-econômica. Outro dado assustador mostra a elevada incidência de atos violentos entre pais e filhas ou entre casais com laços familiares já fortemente estabelecidos.
Afinal, o que leva uma pessoa a cometer tal barbaridade? De que forma a violência sexual atua na mente humana, de modo que um crime se torne tão comum a ponto de ser justificado freqüentemente como ‘um descontrole do instinto masculino e da força física’? Não é raro encontrar associado a estes crimes o abuso do álcool e drogas, o que poderia tocar ainda em outra ferida aberta na sociedade atual. Contudo, a crise econômica apresenta-se como outro pilar da questão, aliada ao desemprego e à educação deficiente, em especial. O homem, numa condição de fragilidade no exercício de seu papel social de ‘chefe de família’, comumente é levado a agir com violência numa tentativa de reafirmar-se como tal.
Entretanto, identificado o problema e suas principais causas, cabe aqui uma reflexão acerca das soluções. Seria interessante uma atuação em duas frentes: uma de combate e repressão à violência em si, e outra no que se refere a ações preventivas e proposição de alternativas para escapar de condições sociais potencialmente arriscadas. Cobrar um ‘abrir de olhos’ por parte das autoridades, tanto no sentido de ir de encontro à questão da violência sexual propriamente dita, reforçando a segurança pública e não dando margem à impunidade, quanto no oferecimento de melhores condições de vida, maior geração de empregos e investimentos em educação constituiriam um bom começo. O que nos serve de consolo é a crença em que caminhar na contramão de valores distorcidos pelo seu próprio afrouxamento pode ser difícil, mas não deixa de ser possível.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Corporativo pelo bem próprio.


Não é culpa do cartão, nem da teoria. É do ser humano mesmo.Para uma imensa, chocante, desavergonhada parte dos portadores dos citados cartões, eles representam a oficialização da corrupção.Outro dia, ouvindo uma palestra em áudio, passei por um aposto que explicava a palavra corrupção: é quando partes do sistema passam a operar por si. É isso.Acaba a parte 'corporativa' do cartão, o corpo.
O corpo como um todo, o grupo que deveria servir ao estado, passa a operar na base do salve-se-quem-puder.Cada um pega seu cartão e saca tudo o que pode, gasta o que bem entende. É o fim do organismo.Em termos fisiológicos é como se cada órgão do seu corpo resolvesse atuar por vontade própria, sem obedecer ao projeto do todo.Aqui, como no velho oeste, ganha mais quem sacar melhor, mais, primeiro.Dá vergonha, dá raiva, dá medo. Mas, pelo menos, podemos acompanhar quase tudo pelo portal da transparência.Ok isso está em ãmbito nacional, mas e aqui na nossa cidade? Já vivemos sobre o benefício (?) da dúvida.
Nos estados, nas prefeituras, nem isso a gente pode saber.A resposta?Não é reproduzir o erro, mas combatê-lo.
Carol.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Coluna: A Voz do além comenta sobre a "democracia"




O título dessa postagem faz analogia a uma das manifestações artísticas contra a censura, mais poéticas e tocantes que já tivemos notícia. Foi concebida nos anos de ferro da odiosa ditadura militar brasileira (1964 - 1985). De lá pra cá vieram as diretas já, abertura democrática, promessa de que a Constituição Federal (mesmo sendo burguesa) garantiria ao povo, no mínimo, liberdade de expressão. Em tese tudo muito bonito, mas na prática isso nunca chegou de fato a acontecer. O que se viu foi repressão a quem tentou exercer esse direito, se não fala a favor de quem domina, então "calem a boca dele". Os casos a serem citados são inúmeros, mas pegarei só os mais recentes:*Estudantes que protestavam e até os que simplesmente panfletavam dentro de unidades da UNESP que foram ameaçados de expulsão (e outros que efetivamente foram expulsos);* Na UNICAMP, estudantes indiciados e condenados por militar no movimento estudantil;* O caso da ocupação da reitoria da USP, o governador Serra incentivou punições e a reitora as endossou;* O caso dos metroviários demitidos após uma greve;* O candidato do PCO á presidência da república, Rui Costa Pimenta, que teve sua campanha impugnada e seus votos até hoje não divulgados pelo TSE, numa clara demonstração de boicote e perseguição política;Tudo isso é absurdamente inconstitucional? Sem dúvida, mas não se enganem, senhoras e senhores, o regime burguês nunca é tão podre que não possa feder mais, quando pensamos que não podem cometer nada mais absurdo, eis o caso da câmara de vereadores de Taubaté - SP: No dia 14 de agosto estudantes da cidade fizeram um protesto na câmara, onde um dos manifestantes foi AGREDIDO POR UM DOS VEREADORES! Isso mesmo, pasmem, mas reservem um pouco porque vem mais por aí. Existe uma tribuna livre que é concedida á comunidade para que se manifestem, 5 minutos, em média, até aí nada de extraordinário, acredito que isso seja comum em muitas câmaras, se não todas. Pois muito bem, indignado com isso e com tendencionismo escancarado da imprensa local (outra coisa nada democrática, já que informa da maneira que interessa aos donos dos veículos) que CONDENAVAM OS MANIFESTANTES (isso mesmo), o militante político Felipe Malta, imbuído dos seus direitos de cidadão taubateano e brasileiro, foi tentar exercer sua liberdade de expressão opinando sobre o ocorrido, manifestando sua forma de pensar, como na teoria nossa "soberaníssima" constituição nos garantem. E adivinham o que aconteceu? Ele também foi interrompido e AGREDIDO VERBAL E FISICAMENTE PELO VEREADOR HENRIQUE NUNES. Isto é ou não é uma aberração? Qualquer tipo de coação, de repressão é revoltante e inadmissível, ESSA QUE CITEI AGORA NÃO É MAIS OU MENOS GRAVE QUE AS CITADAS ANTERIORMENTE, no entanto, quando parte de sujeitos eleitos E PAGOS (é bom lembrar) por nós e tudo acontece de forma tão efetivamente selvagem, não dá a impressão que tudo descambou? Que esses BANDIDOS de terno, já não fazem questão nem de dissimular mais? Enoja-me!A vocês também? Pois preparem - se que ainda não acabou. Agora os "ilustríssimos" pilantras com mandato, querer se aproveitar do ocorrido pra instituir a censura nas intervenções da população na tribuna, dá pra acreditar numa coisa dessas? Seria cômico se não fosse repulsivo. Eles agridem manifestantes, agridem quem não aceita isso passivamente e ainda querem que esse absurdo sirva de justificativa pra controlar quem fala e o que fala num espaço justamente pra que? LIBERDADE DE EXPRESSÃO!Não dá pra ficar indiferente diante de uma monstruosidade assim! Foi lá em Taubaté? Diz respeito aos taubateanos? Redondo engano, chega de bairrismo, diz respeito a todos nós, os dois moços agredidos lá representam nosso direito sendo literalmente esbofeteado, é uma bofetada no nosso rosto, uma afronta direta, já que damos poderes a esses criminosos (inclua-se aqui, vereadores, prefeitos, governadores, deputados, senadores e presidentes), através de eleições "democráticas" e essa é a democracia que eles praticam.Não existe, nem nunca existiu nesse regime, democracia no real sentido da palavra. Pois é, meus caros, estamos em plena ditadura dos colarinhos brancos.
O que mais precisará acontecer pra que a farsa caia definitivamente por terra?
texto: Manu (a Pata Colunista)
foto: agressão a Felipe Malta na Câmara de Taubaté
Fonte foto: Jornal Contato / tratamento da foto: Fábio França

domingo, 3 de fevereiro de 2008


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